felicidade e trabalho

eu sempre fui bem workaholic, desde que era voluntária no AfroReggae. Um pouco de ansiedade e o privilégio de ter, na maioria das vezes, trabalhado sempre com o que gosto me fez assim. e me completa mesmo, de verdade. se estou bem no trampo é 40% do caminho andado. também tem a hipótese de que mal ou bem foi o que sempre andou melhor na minha vida..... o que importa é que é feito com amor, de coração. e acho que é isso que vale no final das contas. quer saber, eu sou uma pessoa de sorte! entre trancos e barrancos, mortos e feridos.

o inverno no rio está glacial

e por isso é uma péssima época pra qualquer tipo de separação. mas enfim, assim caminha a humanidade. porque se a gente acreditar na possibilidade do tudo novo de novo, de reencontrar o caminho, mesmo que seja das pedras, acontece. eu sei que acontece. e tô aqui, escrevendo minha história com sangue, suor e, bem, chocolate....

confesso que chorei

muito na vida. sempre tive fama de manteiga derretida. pro bem ou pro mal, por assim dizer. chorava com nota baixa no colégio, chorava de raiva, de tristeza, de amor não correspondido, de emoção ao ver as crianças do galo se apresentando..... hoje choro menos. bem menos. no geral, me emociono menos. é difícil me arrancar lágrimas. e quando elas caem é de um sofrimento tão duro, que descem cortando a alma, ou o que resta dela. Não é o caso de voltar a chorar mais, ou por menos. Acho que é o caso de (re)achar minha vocação pra ser feliz. afinal de contas, já sorri mais, bem mais.

Amo. Amo. Eu sou daqui eu não sou de marte. Não se perca ao entrar no meu infinito particular.

fé

escutei há 2 semanas, no bus, em SP: fé é quando você continua acreditando mesmo depois que acaba a esperança. pensei: eu tenho muita fé. ufa, alívio.

lost in lost

hoje de manhã indo pro ponto de ônibus eu lembrei do último capítulo de Lost. E pensei que no fundo, eu tenho razão hehe, o que importa é quem a gente tem na vida. e também gostaria de me lembrar mais vezes que sempre é tempo de redenção. amizade é tudo e ninguém é uma ilha, nem morre sozinho. e que a vida, a morte e toda a história é bela pra quem se permite amar. seja qual for a maneira de amor, mas tem que ser inteira.

só por hoje

é a música do jota quest que a gente canta lá no trampo quando a chapa esquenta. é também uma maneira de ser mais legal comigo mesma. só por hoje consegui ser feliz. só por hoje pensei mais nas minhas vitórias no que nas derrotas ao longo do caminho que ainda assim é belo. só por hoje quis pensar que não vou morrer se você se for. ou se você voltar pra perto longe. afinal, lá é onde você sempre esteve.

sobre tentativas de emagrecimento

tudo bem que brigadeiro engorda. tudo bem que batata engorda. mas azeite é brincadeira, né? (na verdade, é sacanagem, mas combinei com rakim que eu e ele não podemos falar palavras feias). tenho uma admiração profunda, quase endeusamento, por pessoas que conseguem começar e seguir uma dieta. e aquelas que conseguem fazer exercícios antes de ir pro trabalho? outra escala da evolução humana. e eu aqui 8 kg a mais e uma vontade imensa de ir ali na cantina comer um casadinho, destinada à ralé dos corpos sarados.

oi

eu queria ter um diário, mas minha letra é feia. e confusa. então criei esse 28º blog. vamos ver onde vai dar. deixe-me ir preciso andar vou por aí a procurar rir pra não chorar e se alguém por mim perguntar diga que eu só vou voltar depois que eu me encontrar. vai que cola.